quarta-feira, abril 12, 2006

Pretéritos

Não gosto de verbos conjugados. O tempo é prepotente e dissimulado, cobarde quando se esconde na própria conjugação. Faz qualquer acção vergar-se sob o seu peso, responder pela perfeição dos seus pretéritos. Amei? Não.
É no infinitivo que a acção se solta, que é livre de inícios e fins sufocantes. É o infinito a fazer caretas ao tempo. Amar? ...