Na escuridão do quarto a menina rezava para que a noite acabasse. O seu deus de peluche recebia do alto da prateleira promessas de bom comportamento e de beijinhos às tias feias em vez das habituais caretas. As palavras brotavam baixinho e fluiam em cataratas sem sentido. De olhos fechados, a noite não parecia menos noite e o dia não chegava.
O choro baixinho deve ter acordado o abraço que chegou e abriu a janela.
O dia era branco, claro. E o abraço... quente, quente.
O choro baixinho deve ter acordado o abraço que chegou e abriu a janela.
O dia era branco, claro. E o abraço... quente, quente.