domingo, julho 17, 2005

Cor-de-fogo

Tu choras lágrimas de cera e eu já não acredito em velas. Quando voltares a ser vulcão eu serei cinza e pousarei um pouco por todos os lugares que acordaram quando a noite se fez fogo.

3 comentários:

requiescatinpacem disse...

só para dizer que já te vi fazer muito melhor...

j. disse...

as velas ardem rapido d mais...no final nao sobra nada...mas algumas enkt duram sao agradaveis e o seu xeiro propaga se pela divisao...mas no fim sao todas iguais...nao deixam nada d bom..nada k se possa aproveitar...

e kt ao seres cinza...se antes a fenix, capaz d renascer...de voltar a viver..

luv iu***jessica

ANNUNCIATA disse...

Dizem que não se deve apagar as velas com o nosso sopro...que lhes devemos tocar com os nossos dedos, senti-los queimar um puco, e depois apaga-las, devagarinho, sentindo aquele arder de fogo corroer.
Dizem que as velas são uma ligação entre dois mundos, entre o aqui e o agora, e entre o ali e o mais logo...
Os vulcões estõ no meio da terra e do inferno, do fogo e da terra, das cinzas e da destruição.
São lava, poder e loucura em pura erupção.
E depois estamos nós...lá bem no fundo...pequenos, modestos, irritantes...convencidos de que somos velas mediadoras, vulcões destruidores ou tsunamis poderosoa devastadores de vidas...frágeis e insignificantes...indefesos, somos mais fortes que qualquer natureza, quando se trata de defender a natureza dos nossos desejos, da nossa vida...aí somos vulcão, tsunami, furacão...fazemo-nos fogo antes de regressarmos a humilde existêcia de seres pensantes que se perdem pelos caminhos traçados nas horas de solidão!

Beijos