domingo, setembro 11, 2005

Tempestade

Soube que o mar tinha chegado assim que abri a janela. Sentei-me no alpendre e deixei o vento despir-me. Apressado, irreflectido, sensato. O pano que cobria o meu corpo perdeu o sentido, envolto em folhas e areias e pedaços de céu. A montanha ondula sem saber para onde vai. Engole-me, envolve-me, suspiro. Elevada no ar deixo-me chorar. Pode ser que o mar chegue mais depressa.

3 comentários:

Anónimo disse...

lindo,simplesmente lindo... adorei talvez pk tb adoro o mar mas foi profundo... continua linda es maravilhosa =)***

Sarushka disse...

O mar nunca chega de verdade...acompanha nos ao longe, e espera nos no final do percurso como verdadeiro rio turbulento de emoções que somos *

Anónimo disse...

Siempre estuvimos muy vinculados con el mar , pero ahora lo único que nos trajo fué mucha tristeza aunque también nos demostró lo unidos que estamos todos.Gracias por escribir tan bien.