quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Luxúria

Lençóis de seda vermelha amontoados no fim da cama, ainda quentes das carícias sôfregas. No chão o avesso da lingerie marca os passos apressados vindos da porta. Os perfumes copulam e adormecem, inebriantes e inebriados. O ar do quarto vazio pesa. Pesa como o silêncio de tudo o que ficou por dizer.

3 comentários:

Eu disse...

Não gosto de ver um post sem comentários. Parece que ninguém leu ou que ninguém se importa com o que leu. Mas agora este já tem um. Mesmo que não diga nada de jeito. O que conta é a intenção, certo? :)
E não, não está mau. Não é o poeta que é o eterno insatisfeito?

Beijinho*

Lasanha disse...

O texto ta bonito sim sr, mto inspirado ;)

Lanço-te um desafio:

"Cada bloguista participante tem de elencar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do "recrutamento". Ademais, cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blogue."

El-Gee disse...

É impressionante como defines "sexo" em cinco linhas. Luxúria sim, mas luxúria em carne-viva. Prazer. Como é denso, o ar aqui!