Sempre pensei que o amor doía. Que nos fazia respirar unicamente o ar que flutua nos pulmões da outra pessoa, como se todo o ar restante fosse ofensivamente impuro. Que o tempo se alongava ou apressava ao ritmo dos batimentos de um sangue inexplicavelmente quente. Que minutos, horas, dias ou semanas de ausência pesam a mesma opressão sobre o peito. Pensei que alguma coisa invisível unia duas pessoas, um cordão suave que pairava sobre tudo e todos. Um canal por onde passavam pedacinhos pequeninos de dois cosmos em sintonia. Sempre pensei que era quando se rompia esse cordão que o amor doía. E é verdade.
Só pedacinhos de cosmos perdidos na imensidão do infinito.
Não gosto do amor.
"não me perguntes quem sou. não me perguntes nada. eu não sei responder a todas as perguntas do mundo. pousa os lábios sobre a página. devagar,muito devagar. vamos beijar-nos."
terça-feira, fevereiro 28, 2006
Pedaços
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4 comentários:
amo-te!
desculpa lá...
podemos tapar os olhos na esperanca de nao ver...
podemos fingir que nao ouvimos palavras que ecoam num instante que se eterniza...
podemos fugir e fugir e fugir...
podemos deixar de acreditar nesse sentimento a que tantos chamam amor..
mas nao o podemos deixar de sentir..
é o sentir que nos faz ver que estamos vivos, que somos o que somos..
a lagrima, o sorriso, o abraco gritam ao mundo que estamos aqui, que sentimos, que vivemos...
deixar de amar e deixar um partezinha de nos adormecer...
El amor es algo muy bonito mientras dura pero es muy malo cuando se acaba.Pero yo se que tú tienes mucho para dar y que nosotros estamos ansiosos por tener.Y aunque nos lo quiten bruscamente nunca nos olvidaremos de el.
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