Pousou o menino do lado de fora da porta e ajoelhou-se para lhe apertar o casaco. Assim, quase ao seu nível, sentia-se ainda mais pequena, ainda mais impotente. O pequeno rosto sorridente, a contraluz, parecia ainda mais despreocupado, ainda mais desprotegido.
Pensou em recolhê-lo, voltar para dentro, para o pijama, o peluche, a manta azul. Aquela noite tranquila parecia querer engolir-lhe o filho.
O som de passos a subir as escadas interrompeu-lhe o pensamento.
Vamos?
A criança voltou-se e balbuciou uma expressão de contentamento. A mãe estremeceu, encolheu-se ainda mais no sorriso falseado.
De mão dada, o menino tropeçou na primeira escada, caiu, chorou. Se falasse, podia jurar que foi o pessimismo que o empurrou.
Pensou em recolhê-lo, voltar para dentro, para o pijama, o peluche, a manta azul. Aquela noite tranquila parecia querer engolir-lhe o filho.
O som de passos a subir as escadas interrompeu-lhe o pensamento.
Vamos?
A criança voltou-se e balbuciou uma expressão de contentamento. A mãe estremeceu, encolheu-se ainda mais no sorriso falseado.
De mão dada, o menino tropeçou na primeira escada, caiu, chorou. Se falasse, podia jurar que foi o pessimismo que o empurrou.
4 comentários:
Às vezes só vemos o medo, às vezes é ele que nos faz cair.
Deu-me um aperto enorme, quando li isto :(
é bom ler o que escreves :)
é o meu preferido *
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